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A Superfície Terreste dividida em Placas Litosféricas

  • geologia12b2015
  • 9 de dez. de 2015
  • 2 min de leitura

Início à Teoria da Tectónica de Placas...

Em 1965, a superfície da Terra segundo wilson, está dividida em grandes porções de litosfera designadas Placas Litosféricas. Para justificar tal facto temos os dados dos estudos geológicos relacionados com a localização dos epicentros sísmicos na superfície terrestre demonstram uma distribuição bem configurada. Os epicentros quando projetados no mapa-mundo coincidem com as zonas da dorsal médio-oceânica e com as grandes fossas oceânicas.

Fig.1- Distribuição dos epicentros entre 1961 e 1967

Fig.2-Distribuição de epicentros em 2005


Foram vários os investigadores, como Xavier Le Pichon que, em 1968, apresentou um modelo onde o mapa-mundo se encontrava fragmentado como um puzzle em 6 placas litosféricas que evidenciam uma aproximação à Teoria que mais tarde fora aceite, a Teoria da Tectónica de Placas. Estas placas litosféricas encontram-se separadas em dois grandes tipos: as placas oceânicas que supotam um oceano (ex: placa Pacífica) e as placas Continentais que só não suportam um continente como parte de um oceano (ex: placa Africana: sutenta o continente Africano e parte dos oceanos atlântico e Índico.

Assim sendo, defeniram-se diferentes limites tectónicos consoante o comportamento que estas "porções da Terra" apresentam entre si. A Teoria da Tectónica de Placas de Placas definiu três tipos de limite tectónicos: o construtivo, onde ocorre produção de litosfera ( ex: zonas de rifte); o destrutivo, onde se observa destruição de litosfera (ex: subducção de duas placas oceânicas ou entre uma placa oceànica e continental) e o conservativo em que não ocorre nem produção nem destruição de litosfera (ex: movimentos laterais entre duas placas o

ceânicas).

Fig.3- Limites das seis placas litosféricas

Estas placas são caraterizadas como fragmentos rígidos que deslizam sobre a astenosfera. Assim sendo, a atividade geológica associada a cada limite permite compreender e explicar fenómenos do campo da sismologia e vulcanologia, como também a formação e distribuição de grandes estruturas como oceanos e montanhas.

A nova teoria colocada em hipótese, considerada como associação da teoria de Wegener com a teoria de Hess, foi um sucesso e aceite na sua generalidade, não apenas pelo facto da teoria explicar as evidências geofísicas (sismos, vulcões..), mas também por apresentar uma planificação global onde os dados geológicos dos últimos 200 anos se encaixam.

Contrapondo uma visão fixista da Terra, a Teoria da Tectónica de placas foi uma grande revolução científica do séc. XX por explicar o passado, informar sobre o presente e prever o futuro.

Atualmente, a possibilidade da existência de uma tectónica de placas deformáveis é grande devido À descoberta de metamorfismo hidrotermal dos fundos oceânicos que põe em causa a rigidez das placas, a nével superficial.

Beatriz Correia


 
 
 

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